Número de usuários que buscam e postam sobre desemprego aumentou com a chegada da crise causada pelo COVID-19. Nas redes sociais, observamos um aumento de 173% em postagens relacionadas a desemprego.
Com o avanço da pandemia do coronavírus, o aumento das buscas relacionadas ao seguro-desemprego chegou ao seu volume de relevância máxima, pontuando 100 na escala, com um volume de busca mensal que ultrapassa 390 mil buscas mensais.
Buscas por ‘fui demitido’ também aumentaram no período, aqui é interessante trazer também que em termos relacionados encontramos “fui demitido na pandemia”.
A tendência de busca sobre o seguro desemprego e a alta de acessos em sites de vagas nos mostra o impacto do covid19 sobre a economia, pensando em ampliar nosso entendimento sobre as pessoas que foram dispensadas em tempos de pandemia e compreender onde elas estão e qual seu perfil, pensando em idade, grau de instrução e comportamento digital, a Refinaria de Dados analisou o público que se relaciona com as páginas das plataformas de busca de emprego listadas acima e que postaram palavras-chave relacionadas a desemprego.
Com esse filtro obtivemos 230 mil usuários nas redes Linkedin e Instagram no período entre dia 01 de fevereiro de 2020 até 26 de abril de 2020, desses usuários, é interessante observar que 36 mil (15%) fizeram mudanças no status relacionado à emprego.
Em relação ao mesmo período imediatamente anterior (1/11/2019 a 31/1/2020), foram 84 mil usuários que fizeram esse tipo de post, um crescimento de 173%.
A pesquisa da Refinaria contempla postagens relacionadas a “desemprego”. A análise envolveu as redes sociais LinkedIn e Instagram e os sites de busca de emprego Vagas.com, Infojobs, Catho e Empregos.com. A pesquisa buscou palavras relacionadas à desemprego, como ‘auxílio emergencial’, ‘desempregado(a)’, ‘sem emprego’.
Dos 230 mil, 36 mil (15,65%) já fizeram mudanças no seu status relacionado a emprego. Desse total, 72% são homens e 28% são mulheres. Quanto à faixa etária, 28% estão entre 36 e 50 anos e 26% entre 26 e 35. A maioria (54%) aparenta apresentar bom relacionamento com a família, sendo que 22% aparentam possuir filhos e 2% netos. Quanto ao grau de instrução, 29% ter concluiu curso superior e 12% o ensino médio.
Olhamos para o futuro das organizações, gerando insights e decisões mais inteligentes. Tudo através da análise de dados.