Segundo a Harvard Business Review Analytic Services, 86% dos 600 líderes das maiores marcas globais entrevistados concordaram que a experiência do usuário é vital para o sucesso dos negócios, mas apenas 34% das empresas entrevistadas responderam ter as ferramentas e habilidades para entregar uma experiência realmente superior ao consumidor.
A captação, modulação e análise de dados tem um objetivo claro, entender o consumidor.
Analisar o usuário é ideal para entender o que ele precisa e o que ele busca (afinal, são coisas distintas), e assim conseguir oferecer uma solução que realmente faça sentido para ele. E a melhor forma de construir uma boa experiência é usando dados para isso.
Explorar os dados gerados a partir das interações entre sua marca e clientes é o primeiro passo para conseguir articular uma estratégia eficiente e entregar uma experiência de usuário valiosa. Usar o grande volume de dados, sejam eles estruturados ou não estruturados, para extrair informação útil para planejar melhor a solução, entender o fit do que sua marca quer oferecer e o que o cliente busca e entender como comunicar isso a ele é o primeiro passo.
Nesse momento, as informações analisadas são fundamentais, já que nos revelam informações importantes sobre os usuários: é possível suas preferências, exigências e, especialmente, o seu comportamento.
Nos últimos anos, os dados sobre as pessoas passaram a ser importantes assets para as organizações. Quando a coleta de dados começou a se popularizar, deixou muita gente empolgada com a quantidade de informação que era possível obter, além da possibilidade de alavancar o crescimento dos negócios, mas você sabe como utilizar esses dados? E o que você pode tirar deles?
Vemos muita preocupação em apenas coletar e guardar todos esses dados em uma infinidade de data lakes mesmo sem saber quais perguntas essas informações podem responder. Saber mapear as perguntas certas, estruturas um banco de dados e avaliar como as informações se conectam é ideal.
Mais relevante do que ter conhecimento pontuais sobre uma audiência, como por exemplo quando e onde impactar as pessoas, é a oportunidade de começar a entender melhor a necessidade delas e a forma como se comportam em um certo contexto é determinante para gerar insights relevantes.
Um case que bem exemplifica essa situação é o da Netflix, que realiza pesquisas, testes e análise de métricas para melhorar não apenas a experiência de uso, mas também o próprio posicionamento do produto. Um exemplo disso está na mudança do modelo de negócio da empresa, que ocorreu com base em dados e preferências do seu consumidor, como foi o caso da criação da série “House of Cards”.
Em nosso universo, pensar estrategicamente é o que nos ajuda a compreender o comportamento das pessoas, suas necessidades e expectativas diante de um determinado contexto.
A empatia nos ajuda na busca pela compreensão das necessidades, sentimentos, contexto de uso e expectativas das pessoas que se relacionam com nosso produto ou serviço. O questionamento, base de qualquer disciplina relacionada a análise de dados nos permitem ir além do consumidor como comprador, mas entender suas motivações como pessoa.
Olhamos para o futuro das organizações, gerando insights e decisões mais inteligentes. Tudo através da análise de dados.