Uma empresa que possui visão estratégica sempre busca seguir um planejamento, antecipar possíveis problemas, possuir as ferramentas necessárias para solucioná-los no momento certo e ter uma área de RH funcional para cuidar dos colaboradores. Portanto, qualquer causa de desequilíbrio financeiro, estrutural ou comportamental que afete seus resultados deve ser estudada e considerada de maneira antecipada.
No Brasil, um dos fatores mais comuns que podem causar esse desequilíbrio são os passivos trabalhistas, já que multas aplicadas por órgãos de fiscalização ou uma sentença condenatória são capazes de afetar a maneira como uma empresa funciona.
Só em 2016, a Justiça do Trabalho recebeu mais de 3,9 milhões de novos processos de acordo com dados do TST (Tribunal Superior do Trabalho), e para não entrar na estatística, é preciso estar sempre atento.
Nesse artigo você aprende 5 dicas para evitar passivos trabalhistas. Confira:
Ser capaz de compreender as expectativas e frustrações de cada colaborador pode te ajudar manter um ambiente de trabalho motivador ou até mesmo determinar as principais tendências para que um passivo trabalhista aconteça.
Isso pode até parecer uma tarefa impossível, mas com a modernização nos métodos de gestão de pessoas, você só precisa de um aliado: os dados. Implementando o uso de tecnologia e conceitos como o Data Analytics, é possível entender melhor como seus colaboradores pensam.
Seja para detectar precedentes que fizeram o rendimento de um setor cair, ou para diagnosticar pontos positivos no ambiente de trabalho. A análise de dados já se firmou como uma das ferramentas essenciais para se ter uma visão mais estratégica de um negócio.
Sempre que der boas vindas a um novo colaborador(a), estabeleça as normas de conduta e diretrizes de maneira clara para que não surjam dúvidas sobre a cultura da empresa e quais as expectativas dela.
Essa prática funciona muito bem para manter a motivação e fazer com que os novos membros saibam o que esperar, e especialmente, o que é esperado deles.
Estabelecer um canal eficiente de comunicação pode te ajudar a perceber sinais e padrões de descontentamento, o que aumenta suas chances de solucionar um problema antes mesmo que ele se desenvolva, ou ao menos antes de se tornar algo maior e mais custoso.
É preciso lembrar que essa tarefa também envolve ouvir atentamente qualquer tipo de crítica e sugestões vindas dos colaboradores, independente da hierarquia, já que isso certamente fortalece a confiança das equipes em relação ao empregador.
O assédio moral consiste na aplicação sistemática de conduta abusiva em relação a um ou mais colaboradores. Desqualificar e realizar feedbacks ofensivos a um colaborador através de palavras e atitudes é errado, e pode causar consequências financeiras, operacionais, e também para a imagem da empresa.
De acordo com dados da ICTS Outsourcing, o assédio moral é a maior causa de denúncias nas empresas do Brasil, atingindo 75% do total de queixas feitas na internet.
Uma das formas mais comuns de estimular a prevenção deste problema é a criação de campanhas de conscientização (internas e externas) para ajudar a identificar os sinais dessa prática e as melhores maneiras de lidar com ela.
De acordo com o Artigo 74, parágrafo 2 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), empresas com mais de dez colaboradores precisam anotar a hora de entrada e saída dos mesmos em registro manual, eletrônico ou mecânico. Por que isso é importante?
Porque o ponto permite que as atividades de cada colaborador fiquem registradas e sem possibilidade de falhas e confusão na cobrança de horas extras não pagas, uma das maiores causas de ações trabalhistas no nosso país.
Além de evitar o prejuízo de travar uma disputa judicial, essa ferramenta possibilita maior organização e informações tangíveis sobre a rotina do seu quadro de funcionários.
Por conta da variedade de segmentos e diferentes tipos de funções, cada empresa tem seu próprio método para lidar com riscos no ambiente interno, mas nenhuma resolução é possível sem a observação.
Em um negócio que funciona através de metas agressivas, por exemplo, as chances de sofrer com uma ação por assédio moral são maiores, portanto se o RH vem recebendo queixas em relação às práticas de um supervisor, é necessário ouvi-las e saber como agir para que a situação não se agrave.
Monitorar o ambiente de trabalho e utilizar as informações obtidas para promover a boa convivência é uma das habilidades mais valiosas de uma equipe de gestão de pessoas. Siga as dicas e diminua passivos trabalhistas além de promover um ambiente saudável onde empresa e colaborador fiquem satisfeitos.
Olhamos para o futuro das organizações, gerando insights e decisões mais inteligentes. Tudo através da análise de dados.