Vivemos em tempos digitais, sobre isso não há dúvidas.
Uma das questões econômica e sociais mais urgentes de nossa era é a concentração de informação disponibilizada em nossas atividades digitais, sejam elas buscas, atividades em redes sociais, compras ou streams em aplicativos. Hoje, sabemos que o que os dados que circulam no ambiente virtual a respeito dos usuários são altamente importantes e valiosos.
Muito têm se discutido sobre a privacidade dos dados, segurança da informação, a nova LGPD e a relação das empresas com os dados dos usuários. As pessoas passaram a ter nos últimos anos, mais atenção às informações disponibilizadas, hoje existem práticas que transitam entre data citizenship (que são cidadãos que buscam se tornar 100% digitais) à data detox (aquelas pessoas que querem sabem qual tipo de dado estão compartilhando para, para poder – ou não – escolher se querem compartilhar).
O conjunto de informações coletadas em redes sociais, aplicativos e demais plataformas empresariais é vendido com frequência sem que as pessoas saibam ou deem permissão para que isso aconteça. Por isso, precisamos debater urgentemente sobre questões que envolvem a melhor maneira de termos um controle maior de como e por quem nossos dados estão sendo usados.
Existe, no entanto, uma alternativa que transita entre os opostos, e a Refinaria acredita na possibilidade de uma economia da informação que recompensa as pessoas pelo que elas decidem compartilhar na web.
Hoje, dados são vistos como ativos e além de figurar entre os três ativos mais caros do mundo, sendo eles petróleo, cobre e o gás natural líquido, eles crescem exponencialmente, ou seja, ao contrário dos outros recursos que estão cada vez mais escassos e sendo substituídos, os dados se multiplicam.
Cada vez que uma nova pessoa se conecta à internet ou que uma nova compra é feita essa base aumenta, e a previsão, como vocês podem ver no gráfico abaixo é que em 2030 o mercado de dados tenha ultrapassado os mercados dos recursos mais caros do planeta.
Surpreendente, não é?
Pensando em ajudar a fomentar um ecossistema sustentável para a sobrevivência de marcas e usuários na internet, desenvolvemos a Carteira de Dados, uma troca de dados baseada em blockchain que permite aos usuários recuperar e lucrar com os dados que eles criam online.
Acreditamos que os dados devem ser de propriedade e controlados pelas pessoas que os criam – os usuários. Sobre essa base, construímos um ecossistema que envolve os usuários e, ao mesmo tempo, fornece dados legítimos com autorização dos usuários.
Para saber quanto valem seus dados clique aqui!
Nossa troca coloca os usuários no banco do motorista, com controle total para decidir quais dados compartilhar e com quem compartilhar, criando um processo com total transparência.
E o mais importante, isso permite que os usuários tenham lucro gerados a partir de um ativo que é deles por direito.
1. A mudança do poder de decisão
Atualmente, o papel dos consumidores, no que diz respeito aos seus dados pessoais, é passivo e não recompensado, com marcas e corretores de dados terceirizados coletando, analisando e negociando dados sobre eles para aumentar as vendas, desenvolver novos insights e gerar lucratividade.
Como vimos anteriormente, o valor dos dados aumenta constantemente – o Fórum Econômico Mundial os descreve como a “nova classe de ativos” – e um estudo recente mostra que os consumidores já enxergam seus próprios dados como um bem de valor e entendem que as empresas ganham dinheiro utilizando tais informações.
2. Aumento da customização e compliance com leis de proteção de dados
Com o início da regulação das práticas de utilização de dados impostas pela GDPR e LGDP, as empresas passam a ter que contar com o usuário como parte ativa do processo, ou seja, o consentimento deve ser claro.
3. O cruzamento de dados cria novas oportunidades
A visualização de dados entre setores aumenta a opção de fazer referência cruzada dos dados dos consumidores de diferentes áreas de suas vidas para fornecer uma imagem holística e aprofundada de suas preferências de compra e estilos de vida em geral.
É necessário entender que a promoção e a compra vão além de interesse específicos, essas práticas se estendem por todas as preferências daquela pessoa, seja em saúde e bem-estar, finanças, mobilidade, telefonia, seguros e serviços públicos. Entender esses dados aumenta o entendimento do consumidor e permite descobrir informações valiosas.
A Refinaria acredita nessa troca e no poder do usuário como os criadores de dados, essa atividade traz impactos diretos no mercado de trabalho de dados, além de beneficiar indivíduos, empresas e tecnologias que não podem existem sem grandes quantidades de dados de alta qualidade.
O que você acha sobre isso? Comente abaixo!
Olhamos para o futuro das organizações, gerando insights e decisões mais inteligentes. Tudo através da análise de dados.