A segmentação do painel de médicos é o primeiro parra para conseguir criar campanhas personalizadas, pensando aqui desde formatos utilizados, conteúdo a ser desenvolvido, canais escolhidos e horários, afinal a atividade dos médicos se relaciona diretamente com a interação deles com a marca.
No nosso último post falamos bastante sobre a aplicação de estratégias multicanal para a indústria farmacêutica e a importância de compreender sua base de médicos para traçar estratégias efetivas e cada vez mais assertivas.
Para desenvolver materiais personalizados, é necessário se aprofundar nos dados para responder a uma pergunta essencial: quem são seus clientes? Depois que você souber disso, poderá começar a agrupá-los por atributos distintos e adaptar suas campanhas às necessidades individuais deles.
Em todo esse processo de comunicação é crucial que a máxima de agregar valor aos médicos seja levada em consideração. Diferentes profissionais de saúde apresentam necessidades diferentes, procuram diferentes níveis de suporte e interagem com a marca de maneiras diferentes.
A abordagem de segmentação permite que você obtenha mais informações sobre o envolvimento individual em todos os estágios da jornada do HCP, uma boa segmentação junto a análise do nível de engajamento são fundamentais para acelerar os ciclos de otimização para rever investimento de campanhas, ajustar comunicações, otimizar a interação, reduzir o abandono e distanciamento da marca.
Antes de pensar em criar segmentos, é preciso coletar dados de alta qualidade. Combinar informações do seu painel de médicos com dados de suas campanhas internas, mídias sociais é um bom começo. Além de informações de perfil básicas, como dados de contato, idade, sexo, detalhes sobre a localização, especialidade médica, atuação acadêmica, são informações que irão enriquecer cada perfil delineado, afinal a partir das similaridades é que surgirão os diferentes segmentos de médicos.
Identificar tendências em cada segmento é fundamental para desenvolver uma comunicação que faça sentido para quem você quer atingir. Por exemplo, é mais provável que os cirurgiões ortopédicos cliquem em um anúncio se ele incluir determinadas palavras-chave, nomes de procedimentos ou tratamentos? A adesão e identificação de cada segmento depende do interesse inicial nas especificidades de um conteúdo, médicos acadêmicos se interessam por formatos de conteúdo diferentes do que médicos influenciadores digitais. Essas informações do segmento de público devem informar suas decisões de marketing e ajudá-lo a alocar seus recursos com mais eficiência.
Para criar as decisões corretas de engajamento é ideal usar a segmentações significativas e acionáveis, e colocá-las no centro da estratégia multicanal.
Depois de coletar dados demográficos, observar padrões no comportamento digital do seu público-alvo e identificar suas necessidades, você pode personalizar as campanhas para atrair o conhecimento especializado seja sobre uma doença, um procedimento ou um novo estudo.
Embora essas campanhas segmentadas recebam menos impressões, elas terão uma taxa de engajamento mais alta porque capturam o interesse desse público altamente especializado, a busca por engajamento real reside na interação com o conteúdo, e não apenas seu alcance e visualização, a entrega da sua marca precisa fazer sentido.
O conteúdo educacional é amplamente valorizado por profissionais de todas as áreas e os HCPs não são diferentes. A segmentação de público-alvo permite compartilhar informações mais sofisticadas, complexas e especializadas com seu público-alvo. Por exemplo, se o seu medicamento para tratar uma arritmia cardíaca é o mais eficaz, os cardiologistas que tratam arritmias devem ouvir sobre isso. A forma como essas informações são comunicadas no entanto fazem toda a diferença.
Após alinhar as segmentações e as ações necessárias para cada uma dela é hora de validar as estratégias definidas. Reciclar as segmentações e analisar métricas é vital, já que os clientes e o contexto competitivo mudam com frequência. Uma mudança no perfil do cliente fornece informações sobre como o cliente reage às suas ações e suas suposições originais podem não ser mais relevantes ou válidas.
Olhamos para o futuro das organizações, gerando insights e decisões mais inteligentes. Tudo através da análise de dados.