Como prometido no nosso último episódio de podcast, começamos a desenvolver uma série de textos para ajudar você a se familiarizar mais com o uso de dados em diferentes setores.
Nosso segundo episódio foi uma entrevista muito bacana com a Mariana Alves, do time de Digital Analytics da Xp Inc, para ouvir o episódio é só clicar no botão abaixo!
Pensando em explorar mais o uso de data analytics no setor de marketing e no mercado financeiro traremos aqui alguns pontos principais levantados por nossa convidada durante a conversa e assim podemos explorar mais o que discutimos, vamos lá?
Marketing Digital é um conceito muito abrangente, mas é hoje a forma mais simples de manter uma comunicação direta e personalizada com seu público alvo.
Os canais digitais — como seus sites, blogues, instagram, facebook, email marketing, entre outros, são oportunidades de um contato direcionado.
As estratégias disponíveis no marketing digital permitem, ao longo do tempo, ter mais clareza do que o público busca, entendendo suas necessidades o trabalho de aprimorar a comunicação é constante.
Quando falamos de aumentar nossa rede, fortalecer a nossa marca e aumentar as vendas, estamos falando dos objetivos gerais que englobam estratégias de Marketing Digital.
As mídias digitais são os ótimas fontes de informação para observar e testar a efetividade das nossas ações, e é aqui que chegamos na análise de dados dentro do marketing digital.
A análise de dados no digital é facilitada por inúmeras ferramentas que utilizamos para mensurar nossas ações, mas elas não nos trazem respostas óbvias, é preciso estudar as métricas para compreender o que está acontecendo ali.
Quando pensamos em análise de dados aqui estamos falando de métricas de visitas de sites, número de abertura de emails, cliques em anúncios e por aí vai, cada estratégia utiliza um KPI (key performance indicator) diferente e entender cada uma dessas informações é crucial para você conseguir otimizar as ações.
No mundo do marketing digital, a coleta e análise de informações é uma etapa fundamental para a adaptação das estratégias, afinal, o comportamento do consumidor é volátil e é preciso estar atento às mudanças para adaptar e otimizar as ações.
O acompanhamento de métricas permite que as empresas identifiquem falhas rapidamente, colocando melhorias em prática.
Ao acompanhar esses números o marketing passa a entender como o engajamento influencia a jornada dos clientes e mapear esses caminhos é o que permite entender o que o cliente busca.
Nos últimos anos, as empresas do setor financeiro passaram a lidar com um volume crescente de dados,além das informações transacionais, limitando e muito o potencial ali existente. O digital analytics permite trazer insights valiosos para orientar decisões, baseadas não apenas nos dados demográficos dos clientes, mas também em seu padrão de comportamento.
Nesse cenário, vimos como a XP, por exemplo, busca melhorar a experiência dos clientes, não apenas pensando em produto, mas em todo processo de comunicação da marca.
A era da experiência é que está ditando o ritmo dos negócios e conhecer o perfil exato da base, além de monitorar a concorrência e definir uma estratégia preditiva é crucial para ganhar mercado.
Ser data-driven significa ser “direcionado por dados”. Isso quer dizer que as decisões e ações são tomadas levando em consideração os números, logo, data-driven marketing é direcionar suas ações de marketing por dados.
Com digital analytics, as empresas podem coletar informações valiosas das pessoas que visitam sua página em redes sociais, seu site, que clicam em anúncios para entender o comportamento de navegação e conversão, capturando dados de campanhas publicitárias online assim como o orgânico, para entender as que foram mais eficazes e focar o investimento no que realmente traz retorno e as possibilidade de análise não param por aí.
A partir dessas pessoas é possível também captar dados geográficos de vendas, para entender quais cidades, estados, regiões e países mais compram e quais produtos são comprados. Informações como conteúdos mais acessados também orientam a produção interna, como a Mariana bem fala no segundo episódio do Rolando os Dados, é possível segmentar e oferecer ofertas específicas baseadas em comportamentos anteriores.
Diferentes tipos de empresas em diferentes setores podem se beneficiar do Digital Analytics, o exemplo que abordamos relativo ao case de um e-commerce, mostra como é possível entender o comportamento de compra online e divulgar de forma direcionada os produtos e serviços. Uma empresa que precisa gerar leads para sua área de vendas, pode coletar informações relevantes dos prospects para enriquecer o trabalho do time de vendas.
Portanto, Digital Analytics é um termo usado para definir ferramentas e técnicas de coletar e monitorar informações referentes aos dados de navegação de sites, aplicativos, blogs, etc., viabilizando o entendimento de possíveis pontos de melhoria.
Nesse contexto, há uma grande mudança de foco, de onde está a atenção das pessoas e isso pode trazer impactos no engajamento e, até mesmo, dependendo do seu produto ou serviço, no seu faturamento. No momento, marcas também tem um importante papel a desempenhar, como vimos na pesquisa de repercussão de posicionamento realizada pela Refinaria.
Um segundo ponto então é a capacidade de informar com respaldo, por isso, conteúdos gerados por marcas que buscam orientar, tirar dúvidas e ajudar a democratizar a informações pertinentes no seu nicho de atuação são bem-vindos. Como a Mariana exemplifica, a XP, nesse momento de crise, está buscando orientar seus clientes com relação aos rendimentos e as flutuações da bolsa, que atinge diretamente o produto trabalhado por eles.
Olhamos para o futuro das organizações, gerando insights e decisões mais inteligentes. Tudo através da análise de dados.